tag:blogger.com,1999:blog-18545696.post5159802902396380494..comments2023-09-23T08:50:26.783-07:00Comments on Juliana Stroganoff: ALORNA E LECORJosé Nortonhttp://www.blogger.com/profile/16628436553981619048noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-18545696.post-57222172337465387872008-10-25T03:42:00.000-07:002008-10-25T03:42:00.000-07:00Caro José Norton,A carta de Wellington a Lecor que...Caro José Norton,<BR/><BR/>A carta de Wellington a Lecor que refere mostra, ainda que indirectamente, a forte amizade entre Alorna e Lecor. Uma amizade ancorada em quase uma década de trabalho em conjunto, na Legião de Tropas Ligeiras e no Governo d'Armas do Alentejo. Infelizmente, as decisões políticas de cada um por alturas da Páscoa de 1808 separou-os.<BR/><BR/>Creio que Lecor queria, em 1810, convencer Alorna a retornar ao serviço português, ao renovado Exército Português. Isso não me indica só a carta de Wellington, mas fundamentalmente as Memória do 5.º Marquês de Fronteira que refere as tentativas, em 1808, de Lecor e Bocaciari de convencerem Alorna a fugir com eles para Inglaterra (e depois o Brasil). Ainda que os dois ajudante d'Ordens actuassem muito a pedido do Núncio Apostólico, Lecor tinha um óbvio genuíno interesse em que Alorna fosse com eles.<BR/>Nesse sentido, o diálogo no seu livro entre Lecor e Alorna seria talvez o que acontecesse em Almeida, sob talvez uma maior pressão, mas com o objectivo de convencer Alorna a regressar.<BR/><BR/>A própria actuação do Marquês em Almeida e durante toda a 3.ª Invasão foi uma de influenciar Massena politicamente a favor de Portugal, o que acaba por criar problemas com Ney e outros generais de Massena, para além das tricas internas com Pamplona.<BR/><BR/>Infelizmente, não li ainda a carta de Lecor a Wellington que motivou a carta do segundo que está publicada. essa carta poderia dar-nos uma mais exacta percepção do estado de espírito de Lecor, mas é de acreditar que haveria neste um desejo de apelar a Alorna, o amigo e comandante, que tomasse de novo o seu lugar devido em Portugal.<BR/><BR/>Infelizmente, não só Wellington proíbe até porque era prática comum no Exército Aliado, mas porque semanas depois Alorna é despido de todos os seus títulos, declarado traidor e condenado à morte (e queimado em éfigie).<BR/><BR/>Um abraço,<BR/><BR/>Jorge Quinta-NovaJorge Quinta-Novahttps://www.blogger.com/profile/14072846283798338873noreply@blogger.com