SUSTO

Hoje a navegar na net vejo o meu nome e o de Távora associado à seguimte frase: "Bad books don't exist". Ó diabo, que será isto?
Calma, se falam no "O Último Távora" é porque ele existe e "Bad books don't exist " é uma frase positiva e designa um site/forum português de literatura!! Viva!!
Lá vem transcrito o artigo da Alexandra Machado no Diário de Notícias de 22 de Setembro.

NA ROTA DE MASSENA COM AMIGOS

Passei um fim de semana no vale do Mondego em casa de um amigo. Não pude deixar de pensar que por ali tinha passado, há 197 anos o exército de Massena a caminho do Buçaco. Emocionante.

É um dos episódios que relato com detalhe no "O Último Távora".

Foi com grande emoção também a entrevista que o DN Gente, através da Alexandra Machado, me fez. Nunca pensei que tivessem gostado tanto do sotão onde trabalho e guardo a minha papelada. O fotógrafo foi muito imaginativo e a Alexandra "apanhou" bem o livro. Pena foi que saísse o que eu penso ser uma falta de atenção. O marquês de Pombal não foi ministro do regente D. João mas do seu avô D. José.

Foi um fim de semana em cheio e acabou com um almoço que os meus amigos, os da casa e outros, me ofereceram no Palace do Buçaco. Grande almoço e sobretudo, grandes Amigos.

Antes porém, atacámos o Buçaco pela empinada vertente de Este, como os franceses fizeram, para perceber-mos quão inexplicável foi a maneira como a batalha se deu.

DAVID E GOLIAS

Dei hoje uma volta pelas livrarias. Tive sentimentos contraditórios. Se por uma lado fiquei feliz por ver o meu livro bem colocado por outro fiquei aterrado com a companhia, e veio-me à ideia a história de David e Golias.
De facto “O Último Távora” estava, por exemplo, no escaparate da Selecção FNAC, mas guardado por pesos pesados da literatura. De um lado Norman Mailer, reconhecido internacionalmente, do outro “O Canário” muito apreciado neste nosso país quase exclusivamente habitado por uma nova raça, os telespectadores.
Não quero ganhar a nenhum Golias mas gostava de não ser esmagado.

Palácio (s) Távora

Perguntam-me se um palácio Távora que existe na Mouraria pertenceu aos Távoras.

É este aqui representado. E provavelmente há informação de que eu não disponho.

Presumo e é natural que lhes tenha pertencido. Contudo só tenho a certeza de estarem na posse dos marqueses quando foram sentenciados em 1759 uma casa (palácio no Rio Seco - Ajuda/Boa Hora) que já não existe e o palácio do Campo Pequeno que desde o princípio do séc. XIX se chama Galveias.

Alegrias e tristezas

Não tenho escrito porque a pressão tem sido muita.

Mas finalmente o livro está cá fora e está lindo. Ora vejam

Hoje fiz mais de cinquenta dedicatórias. Já me doia o braço. Esses felizardos já têm o livro. De qualquer modo amanhã já aparece nas livrarias.

Em todas? Não e essa é a parte da tristeza. Não vai estar em nenhuma Bertrand e é uma pena. Há um diferendo, já público (Ver Expresso), entre estas livrarias e grande parte das editoras.

Quem se lixa? Já se sabe. O mexilhão que neste caso são os autores.

Ânimo! Mesmo assim vai ser um êxito.

NOVIDADES

Esperam-se novidades para estes dias mais próximos.
Hoje houve algumas mas a principal, fantástica e mais importante não posso revelar ainda.
Novidade pequena foi ver "O Último Távora" referido nas próprias novidades do "Jornal de Letras". Só que puseram-me, e ao meu livro, nas "Traduções".
Compreende-se. Sou pouco conhecido e Norton sempre é um nome estrangeiro, ainda que já velho em Portugal.
Teria muito a dizer sobre os Norton's mas aqui e agora trata-se de Távoras e Alornas.

Um Fenómeno de Vendas

É o meu livro!

Ainda não existe fisicamente mas já está à venda no Webbom com capa e tudo!

EMOÇÃO

Abri há pouco o site da D. Quixote. A parte superior tem uma janela em "stream" onde vão aparecendo os títulos mais recentes. E imaginem a minha emoção quando vejo que, entre o "Fantasma de Hitler" de Norman Mailer, o "Canário" de um famoso pivot-tv-escritor, "Castelos de Cartão" de Almudena Grandes e sobretudo bem acompanhado pelos "Vinhos de Portugal 2008", lá aparece de vez em quando "O Último Távora"!

Já podem assim ter um rápido vislumbre da capa.

Mas logo que possa também eu vou pôr aqui no blog a imagem da capa para todos poderem apreciar e prometo que está LINDA.

Achei fantástica a ideia de porem este retrato do marquês de Alorna dentro do Ó de Távora.

AS PRIMEIRAS CERTEZAS

Graças à boa vontade do presidente da Fundação das Casas Fronteira e Alorna, Fernando Mascarenhas, o lançamento d' "O Último Távora" será às 9 e 30 do dia 2 de Outubro, no Palácio Fronteira, em Benfica Lisboa.

Mas nem tudo são certezas pois ainda não posso assegurar quem vai fazer a apresentação.

NOVIDADE!

A "Visão" e a revista "Os meus Livros" já anunciam "O Último Távora" nas novidades de Setembro.
Por ora do livro só vi a última maquete da capa e provas do caderno de imagens.
Amanhã parece que já o posso ter em formato PDF que não sei bem o que será.
Nervos!!!

CONTRA CAPA

Nas vésperas de livro, autor e editora voltarem de férias resolvi ler outra vez o texto da contracapa que diz (dizia) assim:

“Quando os seus avós, os marqueses de Távora, subiram ao cadafalso de Belém Pedro de Almeida Portugal era um menino.
Durante dezoito longos anos ficou longe da sua família: o seu pai foi encarcerado no forte da Junqueira e sua mãe e as irmãs fechadas no lúgubre convento de Chelas.
Contudo Pedro não se encontrava só! Na sombra, um homem poderoso velava pela educação daquele órfão do despotismo iluminado: Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal, ironicamente o carrasco que tinha perseguido a sua família…
Foi sob o signo de todas estas contradições que começou a vida do futuro 3º marquês de Alorna. Prisioneiro também ele do nome Távora e da sua condição aristocrática, protagonizou faz agora dois séculos os episódios políticos mais marcantes do seu tempo, nomeadamente a fuga da corte para o Brasil e as Invasões Francesas. Um enredo de intrigas, maldições e invejas, durante muito tempo escondido no emaranhado da História e agora revelado, levaram o marquês de Alorna e muitos outros companheiros a juntar-se aos franceses, combatendo na Europa, participando na 3ª Invasão e partilhando o terrível destino do exército de Napoleão na campanha da Rússia”
Quando cheguei aqui ia desmaiando. Na última frase havia uma redundância gritante:
“O Último Távora”, promete envolver o leitor na vida desta figura marcante. Um livro que se lê como se fosse um romance, e que permite compreender sem esforço um dos períodos históricos mais conturbados e dramáticos da História de Portugal”
Um dos períodos históricos mais conturbados da História ? Era de palmatória!
Felizmente ainda foi a tempo de se corrigir. Saíram os históricos e ficou a História:
“O Último Távora”, promete envolver o leitor na vida desta figura marcante. Um livro que se lê como se fosse um romance, e que permite compreender sem esforço um dos períodos mais conturbados e dramáticos da História de Portugal”
Assim está bem!
E começamos a revelar "O Último Távora"