Saturday, March 22, 2008

Brasil 1808 - 2008

As Comemorações da chegada da corte portuguesa ao Brasil foram um êxito!
Para Portugal, através do seu Presidente da República, um êxito político e diplomático.
Para o Prefeito do Rio de Janeiro, que deu tudo por estas Comemorações, elas constituíram uma grande manifestação da vitalidade da antiga capital do Brasil. Mais do que isso ele conseguiu levar até ao povo carioca a reabilitação da imagem de D. João VI.
Foi este, ao mudar-se com a corte e a administração para o Brasil em 1807/8, quem, apesar das suas indecisões, acabou por abrir a porta à independência do Brasil. Deixada ao sabor da História, essa colónia poderia ter-se fragmentado em múltiplos pequenos e médios países cheios de grandes problemas como aconteceu com a América espanhola.




Aqui deixo uma imagem de um cortejo organizado em Copacabana em que se vê, no alto de um carro alegórico, a imagem de D. João VI de costas voltadas para nós, a caminho do futuro.


Tenho mais imagens em:
http://www.flickr.com/photos/96955068@N00/sets/72157604103245098/

5 comments:

Tiago Moreira Ramalho said...

Passei só para lhe dizer que publiquei um post sobre a Família Távora no blogue sagatavora.blogspot.com. desta vez falo sobre um solar desconhecido da maioria, que fica numa terra na beira interior.

Kika said...

Boa noite.
Não sei se está recordado mas comentou o meu blogue há algum tempo atrás.
Chegou lá através do título do seu livro o "Último Távora" que na altura eu estava a ler e disso fiz publicidade.
Já o terminei e tinha prometido vir dizer de minha justiça.
Gostei de o ler, parece-me extremamente bem alicerçado nos factos e nos documentos da época, cativa na escrita porque não é um mero debitatório de dados.
No entanto, como leitora, gostava que me desse a sua visão, me interpretasse o factos na sua perspectiva e não abrisse tanto o leque à verdade dos acontecimentos.
Ou seja, eu como leitora gostava de uma coisa mais romanceada e menos factual.
Esta era a minha expectativa.
Como é óbvio é uma mera opinião que não invalida a qualidade do livro só revela tiques desta leitora.
Parabéns pelo seu trabalho.

José Norton said...

Gostei muito dos seus comentarios a que respondo tardiamente e sem acentos por razoes tecnicas.
Compreendo o seu senaoE a terceira biografia historica que escrevo e tenho tentado evoluir no sentido de aligeirar e romancear as historias que conto. Vamos ver se no proximo livro consigo aproximar me do equilibrio entre o romance e a verdade e rigor historicos minimos para o meu criterio.
Mais uma vez obrigado.

Salsinho said...

Eu sou um tavora e venho da linhagem mais pura dessa familia eu gosto muito de estudar sobre ela.
Tenho varias reliquias dos nobres dessa familia,enclusive tinha um diario quando 10 anos dos nobres dessa familia dis minha tia que esse diario conteria o que aconteceu de verdade no caso Távora.
Lá teria ha versam dos tavoras por ser o diario do Conde de Alvor ou se não do Marques de Tavora entre outros, dis minha tia que cre que lá contaria o que aconteceu de verdade.
Eu consegui esse diario depois do falecimento de minha avó mas perdio com 10 anos sem saber o que era aquilo depois que fui saber da sua importancia historica.
Atá o museu de minha cidade quer esse diario estou oferecendo uma reconpensa por ele, tenho esperanca de um dia achalo.
Mas sei varias coisas que minha tia me conta que o pai dela contava sobre os távoras eu me chamo José Augusto Távora Neto meu avo se chamava José Augusto Távora se não me engano ele nasceu em 1880.
Se quiser saber mais sobre as historias que minha tia me contava estarei em maior praser agardando sua respostas esperarei com maior praser contar ha vc.
Abraços!!!

RuiOliveira said...

Boa noite,
Tive um avô 2º marido de minha avó (sem ser meu avô sempre o tratei como tal), que se chamava Delfim Távora (oficial Impressor da Liga dos Combatentes da Grande Guerra), seu pai quando bebe foi posto na roda da Mesiricórdia de Lisboa com um fio ao pescoço a pedir para que aquela criança se chamasse Henrique Távora II e que fosse entregue a uma determinada ama. Já homem foi chamado de urgência à ama que o criou para saber quem eram os seus pais, mas não chegou a tempo e acabou a sua vida ébrio de desgosto por não saber dos seus progenitores. Meu avô deixou um descendente Rui Távora e este tem 2 filhos e vários netos. Mais não sei desta história, meu avô teve outro irmão José Augusto Távora, pintor que viveu e morreu no Minho a única obra que dele conheço é uma pintura da Maria da Fonte.
Não sei se alguma vez saberei mais sobre o pai do meu avô, pois penso ter sido uma fidalga que teve este filho e não o assumiu, libertando-se daquele modo dele.