Tuesday, June 23, 2009

"O Milionário de Lisboa" TOP e outras notícias

Ontem foi um dia em cheio!
Entrou para três TOPES - Bertrand - Corte Inglês - Bulhosa!
E vai para 2ª EDIÇÃO!!
Aqui estão fotos do lançamento:

Sunday, June 21, 2009

FOTOS DO MILIONÁRIO FARROBO

Acabei de colocar no YOUTUBE as fotos do livro para quem ainda o não tem

Saturday, June 20, 2009

"O MILIONÁRIO DE LISBOA" NO YOUTUBE!

Enquanto não consigo as fotos do lançamento (a minha editora está fechada hoje) partilhem comigo a surpresa de ouvir as palavras do ZDQ Zé Diogo Quintela no YOUTUBE

Friday, June 19, 2009

MILIONÁRIO DISTRAÍDO

Estava tão entretido a escrever os autógrafos que nem dei pela presença de certa GATINHA, ou melhor eu até a devo ter visto, mas no meio de tantas beldades não percebi qual delas era a própria gatinha.
Foi pena, mas agradeço muito a atenção.

O LANÇAMENTO DO MILIONÁRIO

Foi ontem e correu o melhor que é possível!
Para além dos muitos amigos e pessoas interessadas que apareceram acabou por ser um encontro da grande família de Joaquim Pedro Quintela; muitos não se conheciam anteriormente e foi enternecedor vê-los a trocar mails uns com os outros.
A sala - antiga sala de jantar do Palácio Quintela - é linda mas foi pequena para tanta gente (Vejam esta imagem de uma parede com uma cena de vindimas pintada por um dos artistas que o Conde de Farrobo protegeu e mandou estudar em Itália, António Manuel da Fonseca)

À tarde e à noite passou na Antena 2, no programa da Ana Aranha, À VOLTA DOS LIVROS a minha entrevista. Um dia em cheio que não posso deixar passar sem um sentido agradecimento ao José Diogo Quintela!

Wednesday, June 17, 2009

A SIMPATIA DO JOSÉ DIOGO QUINTELA

Não só apresenta "O MILIONÁRIO DE LISBOA" como ainda o anuncia no fedorento blog.
Muito obrigado. Ajuda a dissipar o stress que está a querer tomar conta de mim.
Esperem lá! Também no ONLINE

Monday, June 15, 2009

MILIONÁRIO FARROBO FÓRRÓBÓDÓ

A ligação de "O milionário de Lisboa" com FÓRRÓBÓDÓ ficou ontem mais cimentada com a "Escolha" do Professor Marcelo Rebelo de Sousa. FÓRRÓBÓDÓ transformou-se numa palavra mágica. Viva o FÓRRÓBÓDÓ, se é assim que Joaquim Pedro Quintela, conde do Farrobo, há-de sair do esquecimento e voltar a ser popular como merece.
Merece? Claro! Graças a ele ouviu-se pela primeira vez em Portugal o DON GIOVANNI!

Wednesday, June 10, 2009

"O MILIONÁRIO DE LISBOA" MAIS ALIVIADO

Vista do teatro das Laranjeiras

Ontem saiu na revista Sábado um trabalho jornalístico resultante da minha primeira entrevista.
Foi um alívio.
Não porque duvidasse da qualidade do trabalho jornalístico de Raquel Lito, que foi excelente. Mas fiquei aliviado nem sem bem porquê.
Mais do que com os anteriores livros, vivi estes últimos tempos angustiado com a apresentação pública do meu trabalho. Penso que por um lado senti uma responsabilidade acrescida pelo facto de o último Távora ter sido tão bem recebido: não podia agora defraudar as espectativas dos leitores.
A angústia entrou ainda por outra via. E passo a explicar. A primeira biografia que escrevi, Norton de Matos, foi sobre uma pessoa da minha família: é como jogar em casa. Segui-se a vida de Pina Manique e depois “O Último Távora”. O primeiro lá nos confins do sec. XVIII, para além da descrição dos seus defeitos e qualidades, teve a sua imagem reabilitada pelo meu trabalho; o segundo não teve descendência directa, apenas representantes colaterais que aliás me ajudaram bastante, e fosse o que fosse que eu tivesse escrito não apareceria nunca um tetraneto a chamar-me á pedra.
Com Joaquim Pedro Quintela é diferente. Tem imensos descendentes, alguns dos quais me franquearam as portas de suas casas disponibilizando-me todos os elementos de que dispunham.
Ora acontece que nunca em nenhum dos outros livros escrevi com uma tão grande sensação de liberdade como neste que trata da vida do conde de Farrobo: misturei ficção e realidade como muito bem me apeteceu e saboreei essa liberdade como um prazer supremo, uma sensação fantástica.
Qual o reverso da medalha: na minha cabeça imaginava os Quintelas todos a pensarem “Vamos lá a ver o que é que este gajo escreveu sobre o nosso antepassado?”
Não lhes sei dizer porquê, mas com a saída deste primeiro artigo/reportagem a tal angústia desvanesceu-se, sinto-me leve como uma pena e dou por bem empregue o meu trabalho e a minha liberdade.
Vendo bem, também ajudou muito o facto de o José Diogo Quintela ter aceitado o convite para apresentar o meu livro e o representante directo do biografado, João Pedro Quintela Saldanha, ter contribuído com as suas declarações para o artigo que o Sábado publicou.

Thursday, June 04, 2009

CONDE DE FARROBO, O MILIONÁRIO

O livro está quase a sair para as livrarias. É altura de começar a falar mais nele e na (s) sua(S) personagem. Aqui vai parte de um texto que dirigi aos leitores à laia de explicação:
"“O Milionário de Lisboa” é a biografia romanceada, ou ficcionada, de Joaquim Pedro Quintela do Farrobo, 2º barão de Quintela e 1º conde de Farrobo.
Logo no século dezanove e depois na primeira metade do século que passou, publicaram-se obras dedicadas ou contendo referências a Quintela e sua vida. Recorrendo umas ao estilo excessivamente palavroso e laudatório outras à caricatura fácil, não conseguiram transmitir do conde de Farrobo uma imagem sufientemente sólida para resistir à erosão do tempo.
Caiu no esquecimento . Apesar da existência do largo barão de Quintela, bem no coração de Lisboa, e ainda que muitos milhares passeiem diariamente pelos jardins das Laranjeiras nem o barão nem o conde são do conhecimento público. Perde o público em não o conhecer e é injusto para Farrobo não ser conhecido.
Quem era, verdadeiramente, esse homem? Seria fácil sabê-lo se nos tivesse ficado, como o acaso permitiu que acontecesse com outras personalidades, um conjunto de cartas onde a sua alma se abrisse e a personalidade se revelasse, fossem elas cartas de amor, negócios ou de simples amizade. Infelismente o que resta do que terá sido um fabuloso arquivo – penso nos seus múltiplos negócios, na direcção do S. Carlos, nas centenas de amigos e conhecidos, nos banqueiros e correspondentes em Londres e Paris - é muito pouco, pouquíssimo.
Por isso se escolheu outro caminho. Caso contrário este trabalho seria mais um em que se repetia o inventário das qualidades e defeitos, supostos ou inventados, inventário carregado de adjectivadas superficialidades. Ou uma colecção de anedotas e caricaturas sem qualquer unidade psicológica.
Imaginei um pouco e pedi ajuda a alguns interlocutores fantasiados, na boca dos quais pus palavras que não posso garantir se alguma vez foram pronunciadas e em que circunstâncias".
E já agora uma foto de um belíssimo quadro de DOMINGOS SEQUEIRA representando o jovem Joaquim Pedro Quintela quando ainda não era conde nem barão. Este quadro existe no Museu Nacional de Arte Antiga.