ONDE ESTÁ ESTE RETRATO?
Foi pintado em 1818 por Jean-Baptiste Isabey (1767 - 1855) e reproduzido em 1803 no livro editado pelo Grão Duque Nicolai Michailovich, "Portraits Russes du XVIII et XIX siècles". Juliana, com o seu nome russo de Julie Petrovna Stroganov, surge numa página junto dos seus enteados Valentin e Sergei e da mulher deste, Natália.
Que eu saiba, é a única reprodução deste quadro. Onde estará o original?
Sunday, March 25, 2012
Tuesday, March 20, 2012
TÁVORA – ALORNA – OYENHAUSEN – FONTEIRA
Esta sequência dá direito a muitas confusões.
Afinal onde pára Juliana no meio de todos estes nomes?
Este esquema dá uma ideia para nos orientar.
1.
A avó materna de Juliana era filha dos
sentenciados marqueses de Távora.
2.
O avô era o 2º marquês de Alorna.
3.
A mãe casou com um alemão, Conde de Oyenhausen e
usou este título até conseguir a reabilitação póstuma do seu irmão Pedro, o 3º
marquês de Alorna, o “último Távora”. Nessa altura passou a usar o título de
marquesa de Alorna (4ª na sequência).
4.
A irmã mais velha de Juliana, Leonor (nome
tradicional das mulheres Távoras), casou com o marquês de Fronteira. Não
havendo mais descendência masculina foi o filho mais velho deste casamento que continuou
na posse destes títulos: Távora, Alorna, Oyenhausen e Fronteira.
Monday, March 19, 2012
Sunday, March 18, 2012
A VERDADEIRA HISTÓRIA DO “BIFE STROGANOFF”
Aqueles que, por uma razão ou por outra, são mais dados aos
temas de culinária serão levados até Juliana por causa do bife.
Para esses e para todos os interessados aqui vai a verdadeira
e simples história que nada tem a ver com velhos desdentados e outras fantasias
assim como o bife não é bife mas “boeuf”. Aqui está tal como a contou Tatiana Metternich
autora de “Les Stroganoff”, um dos muitos livros que consultei durante a
investigação.
“Les chefs
cuisiniers des grandes maisons de Saint-Petersbourg avaient constitué un club
où ils se reunissaient et remettaient un prix pour des créations culinaires. A
l’une de ces réunions, le chef cuisinier des Stroganoff présenta un plat, le
fameux «boeuf Stroganoff».
Le comte Serge
Alexandrovitch (1852 -1923, bisneto do Grigory Alexandrovitch que vão conhecer no livro) en
fournit la recette au chef de chez Maxim’s à Paris »
A autora
acrescenta com certa tristeza : « Hors de Russie, il semble souvent que
ce soit la seule réalisation pour laquelle cette famille illustre soit connue,
preuve s’il en fut de la vanité de l’effort humain».
Uma coisa também é certa. O Estrogonoff de perú que
por aí se oferece, sobretudo depois da visita da Troika, nada terá a ver com o «boeuf
Stroganoff» de que nos fala esta senhora.
Resta-nos imaginar.
Friday, March 16, 2012
SAUDADES DE JULIANA
Dias atrás falei de viagem ou viagens à Rússia e anunciei
uma para breve. Aqui está agora a grande viagem de JULIANA. Durante dois anos
acompanhei-a por essa Europa fora até chegarmos a S. Petersburgo a grande
capital do norte que depois percorri com ela. Rebusquei-lhe a vida em cartas,
arquivos, quadros, livros de memórias de pessoas de que eu nunca tinha ouvido
falar. Agora sim, já sei quem ela foi e vou dá-la a conhecer e à sua
maravilhosa história. Porque o livro está pronto, vai para as livrarias no fim
do mês.
Eu
já tinha escrito sobre Juliana neste espaço. Mas estava mal informado.
Deixei-me confundir pelos escribas locais que no fim do século XIX princípio do
XX se preocuparam em enaltecer as ideias da época à custa da memória desta
mulher notável.
Enfim, “MEA CULPA”, na parte que me toca.O livro está pronto, acabou a viagem, mas eu estou disposto
a retomá-la de novo com os que me quiserem acompanhar porque já começo a ter
saudade da “minha Juliana”.
Desta casa saiu Juliana há mais de duzentos anos para a sua grande viagem. Vai lá voltar, no dia 12 de Abril, para o lançamento do livro.
Friday, March 09, 2012
AGRADECIMENTO
A publicação de "O Último Távora" na Rússia só foi possível devido ao desinteressado empenho da minha amiga Svetlana Mrochkovskoy-Balashova -Светланы Мрочковской-Балашовой - investigadora que se tem dedicado ao estudo da vida e morte de Puchkin.
Conheci-a através da internet quando fazia pesquisa para o meu próximo livro "Juliana, Condessa Stroganoff" (de que começarei a falar na próxima semana). Svetlana publicou o diário de uma senhora de S. Petersburgo, Dar'ja Fedorovna Fiquelmont, amiga de Puchkin, que retrata a sociedade Russa de 1829 a 1837, e que por isso muito me interessava. Eu já tinha conseguido a primeira parte, na lingua original, o francês. Mas a segunda teve de ser mesmo pelo livro da Svetlana, em Russo puro e duro que desbravei com a ajuda de uma senhora que trabalha em casa de minha irmã (!), a Angela.
Aqui vai a imagem do livro que sugere efectivamente a capa de um diário romântico.
No seguimento dos nossos contactos Svetlana Mrochkovskoy-Balashova publicou, na revista Negócios Estrangeiros nº 18, um interessante artigo sobre Rafael da Cruz Guerreiro, diplomata .português residente em S. Petersburgo que chorou a morte de Puchkin
A publicação de "O Último Távora" na Rússia só foi possível devido ao desinteressado empenho da minha amiga Svetlana Mrochkovskoy-Balashova -Светланы Мрочковской-Балашовой - investigadora que se tem dedicado ao estudo da vida e morte de Puchkin.
Conheci-a através da internet quando fazia pesquisa para o meu próximo livro "Juliana, Condessa Stroganoff" (de que começarei a falar na próxima semana). Svetlana publicou o diário de uma senhora de S. Petersburgo, Dar'ja Fedorovna Fiquelmont, amiga de Puchkin, que retrata a sociedade Russa de 1829 a 1837, e que por isso muito me interessava. Eu já tinha conseguido a primeira parte, na lingua original, o francês. Mas a segunda teve de ser mesmo pelo livro da Svetlana, em Russo puro e duro que desbravei com a ajuda de uma senhora que trabalha em casa de minha irmã (!), a Angela.
Aqui vai a imagem do livro que sugere efectivamente a capa de um diário romântico.
No seguimento dos nossos contactos Svetlana Mrochkovskoy-Balashova publicou, na revista Negócios Estrangeiros nº 18, um interessante artigo sobre Rafael da Cruz Guerreiro, diplomata .português residente em S. Petersburgo que chorou a morte de Puchkin
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