Há duas ou três semanas o programa “Câmara Clara” abordou as Invasões Francesas. Foi muito interessante e sobretudo gostei de ouvir a Dra. Maria de Fátima Bonifácio destruir uns quantos lugares comuns sobre aqueles acontecimentos e que muitas vezes são utilizados em público por quem não sabe da matéria. Por exemplo a ideia de que a saída da Corte foi precipitada quando ela estava mais que preparada desde meses antes. E ainda a tendência que há em caricaturar até ao limite a figura de D. João VI esquecendo ou minimizando o que de positivo fez no meio daquele terrível vendaval político, nomeadamente a saída da Corte e as transformações que imprimiu ao Brasil.
Fez melhor do que a Corte espanhola que se foi positivamente entregar nas mãos de Napoleão.
Só fiquei triste quando a Paula Moura Pinheiro lamentou que ninguém depois de Ribeiro Artur em 1901 tivesse escrito sobre os militares portugueses que se juntaram ao exército imperial, combatendo na Europa, fazendo parte da Grande Armée, chegando à Rússia e sofrendo as agruras da retirada. É que não posso enfiar essa carapuça.
Fez melhor do que a Corte espanhola que se foi positivamente entregar nas mãos de Napoleão.
Só fiquei triste quando a Paula Moura Pinheiro lamentou que ninguém depois de Ribeiro Artur em 1901 tivesse escrito sobre os militares portugueses que se juntaram ao exército imperial, combatendo na Europa, fazendo parte da Grande Armée, chegando à Rússia e sofrendo as agruras da retirada. É que não posso enfiar essa carapuça.
No problem.
Vou voltar ao assunto no próximo Actual (Expresso) a propósito da “Lègion d’honneur” condecoração criada por Napoleão para aqueles que prestavam à França serviços relevantes. Apresento uma lista, certamente incompleta de militares portugueses que receberam essa distinção e abordo um pouco um tema que me parece interessante: o que se passou depois com esses homens. Desta questão, sim, têm-se falado ainda menos.
Quanto ao meu “Último Távora”, o marquês de Alorna, que recebeu o grau de comandante da dita “Lègion d’honneur” o que se passou depois, está contado no livro e terminou com a sua morte, o esquecimento e uma certa deturpação do que foi a sua vida.
Vou voltar ao assunto no próximo Actual (Expresso) a propósito da “Lègion d’honneur” condecoração criada por Napoleão para aqueles que prestavam à França serviços relevantes. Apresento uma lista, certamente incompleta de militares portugueses que receberam essa distinção e abordo um pouco um tema que me parece interessante: o que se passou depois com esses homens. Desta questão, sim, têm-se falado ainda menos.
Quanto ao meu “Último Távora”, o marquês de Alorna, que recebeu o grau de comandante da dita “Lègion d’honneur” o que se passou depois, está contado no livro e terminou com a sua morte, o esquecimento e uma certa deturpação do que foi a sua vida.
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