Saiu no Expresso (Actual) deste sábado um conjunto de entrevistas com historiadores, críticos, escritores e um cronista sobre o “combate” Sousa Tavares - Pulido Valente. Que tem “O Último Távora” a ver com isto? Talvez apenas a História e pouco mais.
Ironizando em causa própria, retive contudo a última parte do depoimento a cargo do arguto Miguel Esteves Cardoso, que aqui reproduzo:
“O V.P.V. aproveita o espaço que o jornal lhe dá para uma crítica a um livro sobre um período que conhece muito bem (para ele deve ser aflitivo ver ao longo dos anos os mesmos erros repetidos) e aproveita para corrigir uma série de preconceitos errados que todos temos. E o que temos aqui é um Vasco culto e genial a fazer a revisão de um romance. É muito útil como sabatina. Claro que isto é o pesadelo de qualquer escritor.”
O sublinhado é meu, e só em sentido muito lato é que serei escritor. Mas uma coisa vos digo com certeza.
Posso ter, e tenho às vezes sonhos maus, como dizia em criança, mas estou muito longe de um “pesadelo” de cem mil exemplares ainda que com o V.P.V. à perna!
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